Tributo a Zeca Afonso
Passam 20 anos desde que deixou de cantar. O seu espírito, contudo, renova-se entre nós a cada nota das canções emblemáticas que deixou.
Não se pode dizer que fosse um grande músico. Prefiro, antes, dizer que foi um Homem da Música, que, em cada sopro, transbordava melodia.
Tenho-o como um dos grandes compositores do século XX. A sua obra, na minha opinião, ombreia com a de Duke ou Jobim, dando uma aura de modernidade a este nosso Portugal.
No entanto, quase como um triste destino por, entre nós portugueses, ter vivido, morreu na miséria, abandonado.
Fica esta homenagem de quem cresceu a ouvir as Cantigas de Maio, na senda do mundo aberto pela Grândola, Vila Morena.
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